Os frutos de uma boa prece
(Rogério Coelho )

“Aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo."

Quão distantes estão as ladainhas atuais das preces que Jesus fazia! Tal como Seus discípulos, ainda dormimos quando devíamos orar. Pedir, louvar, agradecer, tais as três coisas que podemos propor-nos por meio da prece. De maneira geral as criaturas mais pedem do que louvam ou agradecem.

Sendo a ligação entre a Terra e o Céu, a prece torna melhor a criatura. Segundo os Espíritos Superiores, “aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo. É este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade”.

Pedem os Amigos Espirituais para não esquecermos que as boas ações são as melhores preces, uma vez que os atos valem mais do que as palavras.

A prece não pode ter por efeito mudar os desígnios de Deus, mas a alma por quem se ora experimenta alívio, porque recebe assim um testemunho do interesse que inspira àquele que por ela pede e também porque o desgraçado sente sempre um refrigério quando encontra almas caridosas que se compadecem de suas dores.

Por outro lado, mediante a prece, aquele que ora concita o desgraçado ao arrependimento e ao desejo de fazer o que é necessário para ser feliz. Neste sentido é que se lhe pode abreviar a pena, se, por sua parte, ele secunda a prece com a boa-vontade.

O desejo de melhorar-se, despertado pela prece, atrai para junto do Espírito sofredor Espíritos melhores, que o vão esclarecer, consolar e dar-lhe esperanças”.

Pela prece, obtém o homem o concurso dos bons Espíritos que acorrem a sustentá-lo em suas boas resoluções e a inspirar-lhe idéias sãs.

Ele adquire, desse modo, a força moral necessária a vencer as dificuldades e a volver ao caminho reto, se deste se afastou. Por esse meio, pode também desviar de si os males que atrairia pelas suas próprias faltas. (...)

Ao Espiritismo fora reservado provar-nos a ação da prece, com o nos revelar as relações existentes entre o mundo corpóreo e o mundo espiritual. Os efeitos da prece, porém, não se limitam aos que vimos de apontar.

Recomendam-na todos os Espíritos. Renunciar alguém à prece é negar a bondade de Deus; é recusar, para si, a Sua assistência e, para com os outros, abrir mão do bem que lhes pode fazer”.

Joanna de Ângelis conclama: (...) Busca o coração de Jesus – o solo sublime – atingindo-o com a enxada abençoada da tua prece. Movimenta os teus esforços, e as sementes do Céu, através d’Ele, se transformarão, oferecendo-te o pão necessário para uma vida feliz em teu roteiro de lutas. Ora e suporta as dores; ora e aceita as correções necessárias; ora e busca haurir forças para continuar. Orando, chegarás ao Senhor, que te deu, na prece, um meio seguro de comunicação com a Infinita Bondade de Deus, em cujo seio dessedentarás o espírito aflito...”

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Texto extraído (e adaptado) do site das Obras Sociais Grupo Espírita Fraternidade Irmã Celina (OSGEFIC): http://www.osgefic.org/.


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