Considerando o Passado
(Adésio Alves Machado)
“Lembrar dele somente tem valor se servirem como ensino, porque o que agora nos sucede começou antes.”
Sempre que nos encontrarmos diante de situações infelicitadora, nada mais razoável do que procurarmos a sua justificativa, numa tentativa de debelá-la. É ínsito no ser humano consolidar, mais e mais, um estado de viver sob o envoltório do bem-estar. Ninguém nasce para sofrer. “O sofrimento é criação de quem o sofre”, afirma Joanna de Ângelis.
Façamos, então, uma judiciosa retrospectiva de como procedemos no presente, onde possivelmente haveremos de encontrar a gênese do problema. Caso, entretanto, não a encontre obviamente se encontra nas vidas anteriores.
Não resta dúvida que a maior parte das dores humanas se acha na vida atual, como efeito imediato dos próprios erros engendrados pela ignorância com relação à lei de causa e efeito.
O aconselhamento que emana do Mais Alto é no sentido de que não desperdicemos as oportunidades de resistir ao mal, de não nos enredarmos novamente em erros que nos deixarão feridas pustulentas de difícil e complexa cicatrização. Graves conseqüências poderão advir. Consideremos isso enquanto “estamos a caminho”.
Não há uma só criatura que não avance no processo evolutivo, mediante os recursos que lhe são oferecidos pela própria vida. Sempre recordamos as perguntas 704 e 711 de O Livro dos Espíritos, quando percebemos que não seria possível Deus nos impor a necessidade de viver sem nos oferecer os meios, os recursos.
Quem se encontrar sem objetivo na vida anda a esmo, vive como um cadáver pensante. Seja qual for a dor que nos acometa, precisamos encará-la sem revolta, nem queixa, mas procurando entendê-la mediante uma busca da sua causa, porque o que agora nos sucede começou antes. A dor é sempre o final de um processo iniciado sutilmente por alguma invigilância nossa.
O cultivo da paciência e da resignação faz parte da nossa evolução e não deve ser postergado, porque é esta iniciativa medida profilática e saneadora dos males que poderão advir caso a elas não recorramos.
A calma também costuma amainar as tenazes dos sofrimentos, além de permitir um clima mental e emocional propício para um discernimento claro sobre a melhor atitude a ser tomada quando defrontamos as situações afligentes.
Há necessidade de uma desvinculação nossa com o passado no que ele possa apresentar de cometimentos desastrosos. Lembrar deles somente tem valor se servirem como ensino e não como abalo consciencial que leva ao remorso destruidor.
O pessimismo deve ser banido duramente, com determinação imperturbável, porque derrotismo é abertura para processos obsessivos de longa duração e conseqüências imprevisíveis.
Lamentações e arrependimentos inconseqüentes diante dos fatores causais dos sofrimentos somente desequilibram sem levar à consciência dos erros, esta que muito ajuda na reabilitação do ser disposto a triunfar.
Sem a obtenção identificatória das causas atuais ou anteriores, sempre existe a possibilidade confortadora de confiarmos em Deus, aguardarmos Suas sábias resoluções, pois sabemos que Ele sempre deseja o melhor para todos os seus filhos.
Façamos, então, uma judiciosa retrospectiva de como procedemos no presente, onde possivelmente haveremos de encontrar a gênese do problema. Caso, entretanto, não a encontre obviamente se encontra nas vidas anteriores.
Não resta dúvida que a maior parte das dores humanas se acha na vida atual, como efeito imediato dos próprios erros engendrados pela ignorância com relação à lei de causa e efeito.
O aconselhamento que emana do Mais Alto é no sentido de que não desperdicemos as oportunidades de resistir ao mal, de não nos enredarmos novamente em erros que nos deixarão feridas pustulentas de difícil e complexa cicatrização. Graves conseqüências poderão advir. Consideremos isso enquanto “estamos a caminho”.
Não há uma só criatura que não avance no processo evolutivo, mediante os recursos que lhe são oferecidos pela própria vida. Sempre recordamos as perguntas 704 e 711 de O Livro dos Espíritos, quando percebemos que não seria possível Deus nos impor a necessidade de viver sem nos oferecer os meios, os recursos.
Quem se encontrar sem objetivo na vida anda a esmo, vive como um cadáver pensante. Seja qual for a dor que nos acometa, precisamos encará-la sem revolta, nem queixa, mas procurando entendê-la mediante uma busca da sua causa, porque o que agora nos sucede começou antes. A dor é sempre o final de um processo iniciado sutilmente por alguma invigilância nossa.
O cultivo da paciência e da resignação faz parte da nossa evolução e não deve ser postergado, porque é esta iniciativa medida profilática e saneadora dos males que poderão advir caso a elas não recorramos.
A calma também costuma amainar as tenazes dos sofrimentos, além de permitir um clima mental e emocional propício para um discernimento claro sobre a melhor atitude a ser tomada quando defrontamos as situações afligentes.
Há necessidade de uma desvinculação nossa com o passado no que ele possa apresentar de cometimentos desastrosos. Lembrar deles somente tem valor se servirem como ensino e não como abalo consciencial que leva ao remorso destruidor.
O pessimismo deve ser banido duramente, com determinação imperturbável, porque derrotismo é abertura para processos obsessivos de longa duração e conseqüências imprevisíveis.
Lamentações e arrependimentos inconseqüentes diante dos fatores causais dos sofrimentos somente desequilibram sem levar à consciência dos erros, esta que muito ajuda na reabilitação do ser disposto a triunfar.
Sem a obtenção identificatória das causas atuais ou anteriores, sempre existe a possibilidade confortadora de confiarmos em Deus, aguardarmos Suas sábias resoluções, pois sabemos que Ele sempre deseja o melhor para todos os seus filhos.
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Extraído da Revista Reformador. Junho/2001. p.14-15.
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O Primeiro Sentimento
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